quarta-feira, 2 de julho de 2014

Futurismo em filmes

O futurismo é uma das vanguarda europeias que teve início na Itália, com a publicação do “Manifesto Futurista” de Marinetti, um poeta e escritor italiano. Após a revolução industrial, as máquinas invadiram as linhas de produção de todo o mundo e junto delas trouxeram seus ruídos febris, velocidade e praticidade para o mundo, qualidades estas que são extremamente aduladas pelo futurismo, a vanguarda que adula às maquinas, a velocidade e o som. Tendo em vista essa ideia sobre o futurismo, recolhemos alguns trechos dos filmes “Tempos Modernos”, dirigido por Charles Chaplin e do filme “Eu, Robô”, dirigido por Alex Proyas, que aparentam ter alguma ligação com a vanguarda, veja-os asseguir
Nos primeiros trechos, podemos ver Chaplin representando um funcionário de fábrica, mostrando como era uma linha de produção antigamente, que juntava tanto a mão de obra humana quanto a mecânica. No trecho, vemos o diretor constantemente pedir que a velocidade do setor 5 seja aumentada, o que nos remete a uma das características futuristas, a velocidade, querer que tudo seja ainda mais rápido, que ultrapasse os limites humanos e siga ao ritmo de máquinas, o que leva o personagem de Chaplin a ter que trabalhar cada vez mais rápido, tornando-se cada vez mais automático, mais mecânico, tornando-se quase uma máquina, e então vemos uma cena clássica do filme, que que a personagem vai parar dentro da própria máquina, onde funcionário e máquina tornam-se um único ser, algo desejado pelos futuristas.


Nos trechos referentes ao filme “Eu, Robô” - que conta a história de um homem que luta contra as máquinas, ao lado de uma cientista e do primeiro robô que tem a capacidade de sonhar e ignorar as ordens vindas de um ser humano, contra um grande cérebro cibernético que tenta tornar o mundo melhor com a escravização dos seres humanos - é realmente notável a presença da “humanização” das máquinas, pois as mesmas agora tem aparência humana, além da capacidade de “pensar” de acordo com as leis dadas pelos humanos, porém, devido à uma falha – ou uma mutação, vista de outro ângulo – um destes robôs recebe a capacidade de seu criador de ignorar as tais leis, além de adquirir a capacidade única de sonhar, como os seres humanos, tornando-o mais próximo ainda, com uma maior humanização, o que remete ao culto as máquinas, sempre tentando torna-las mais parecidas com os humanos, sempre melhores, mais “evoluídas”, praticamente tornar as máquinas humanos melhorados. 

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